Encontro Bimestral - Julho 2015
Mais um Encontro Bimestral e a ausência de 2 das que viriam compor mais uma tarde de dança, o vazio é completado pela entrega daquelas que estiveram aqui.
"Bom, vamos começar..."
Assim frequente iniciamos nossos encontros e o momento inspiração diz: está na hora de mudar isso, fica a dica para as próximas sorteadas.
Assim frequente iniciamos nossos encontros e o momento inspiração diz: está na hora de mudar isso, fica a dica para as próximas sorteadas.
Catarina, aluna do Curso de Aperfeiçoamento em Dança Cigana traz a essência flamenca para abrir as danças, um equilíbrio entre força e delicadeza, um sorriso sutil, tranquilo embalando o corpo ao som do master Titi Robin.
E em seguida, Sol vem para nos surpreender. Aquela que sentia-se mais insegura, aquela que em tão pouco tempo chegou neste espaço e muito lentamente começou a perceber o seu corpo e descobrir cada parte dele que se movimenta. Um corpo que ainda caminha no sentido do despertar, mas que em tão pouco tempo nos surpreendeu apresentando que sim, sou capaz de dançar e aquele desejo de dançar que parecia tão distante já está em suas mãos, basta lapidar, aperfeiçoar, limpar. O desafio foi proposto e superado, vencido! Quantas emoções borbulham dentro de cada uma de nós, antes, durante e depois, sempre incrível assistir, e principalmente, poder fazer parte deste processo transformador que a dança proporciona. Aquela que iniciou na dança pelo simples fato de achar bonito, mal fazia ideia que dançar poderia lhe propor tantas descobertas, tantas mudanças, na dança, no corpo, no seu dia a dia. Será que já foi lhe despertada a consciência de que a dança pode lhe proporcionar muito mais do que o "saber dançar?".
De outro lado, aquela que já conhece este lugar do dançar para o outro, do dividir este
E nesta volta ao passado de uma maneira de se dançar tradicional, em clima de folclore, outra aluna do Curso de Aperfeiçoamento em Dança Cigana, Gisele, a Hannagisa, traz a essência egípcia das Ghawazee, com seus snujs, pés aterrados no chão e força no quadril alegrou a nossa tarde.
E para finalizar o toque brasileiro que sempre mexe com algum de nós, os inusitados encontros musicais reverberados no corpo, num corpo brasileiro que dança, que experimenta dançar a dança de outros povos, outros corpos que vem de encontro ao seu, vimos dois exemplos de como isso se dá: pela Catarina no encontro da música e dança cigana com a brasileira "mulher rendeira" e pela Telma com a técnica da dança clássica indiana Bharatanatyam reproduzida por um corpo brasileira na música tradicional brasileira tocada num sitar indiano, Braziliana do músico multi-instrumentista Marcus Santurys, nosso grande parceiro nestes encontros culturais através da música e da dança.
Uma Ciranda de Mulheres de diversas idades, com quase todas as pessoas presentes, de mãos dadas celebram e encerram com grande alegria, satisfação e união este encontro, e aguardamos ansiosamente pelo próximo, que será em setembro, no Tatuapé.
Saphyra
Julho 2015
Julho 2015
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